segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

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A força da oração
Tem sido dito que a adoração é a razão de ser da Igreja de Cristo. Ora, entende-se então que eu, você, nós, somos essa igreja constituída por Deus. A adoração a Deus em Cristo deveria estar no coração de tudo o que a igreja fizesse. Ela é a mola-mestra, ou seja, a chave para toda a atividade da igreja. Isto está de acordo com a revelação da Sagrada Escritura, que nos diz muito enfaticamente que a igreja existe “para o louvor da sua glória” (Efésios 1:6)


O termo adoração em latim está relacionado a adorare, nos coloca frente a frente com o Pai. É um momento único, sublime, de inteira intimidade com Deus, em que nos mostramos de verdade, onde as máscaras caem...

É do conhecimento de todos que sem Deus nada somos, assim, faz-se necessário inclinarmo-nos diante dele em reconhecimento a tudo o que ele tem feito por nós. “Vinde, inclinemo-nos em adoração, de joelhos diante do Senhor que nos criou” (Sal 94,6). Há uma canção minha que retrata bem isso que diz: “De joelhos eu me prostro em tua presença, precioso Senhor, meu Jesus, pra sempre te adorarei. Flui em mim um rio de amor, reflete em mim os olhos teus...”

Quando falamos em adoração logo pensamos em um momento de louvor num grupo de oração, num encontro, em casa ou entre amigos, onde todos estão ali com os corações voltados a uma palavra profética, a uma música, a manifestações do Espírito Santo. Mas adoração vai muito além disso! Temos que deixar que ela se torne algo indispensável para nossas vidas!

Adoração em hebraico significa ajoelhar-se, dobrar-se diante do Senhor. Em grego, expressa um dos graus mais altos de aproximação com Deus.

Ser adorador é aceitar o que Deus tem de melhor para nossas vidas, é compreender que Deus tem levantado homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos que estejam dispostos a viver conforme a sua vontade e não conforme o que mundo tem pregado. Na verdadeira adoração (“em espírito e em verdade”), ficamos na nossa posição e Deus na dele. Nós temos limites, Deus não tem. “Mas vem a hora, é já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em Espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.” (João 4,23)

Quando o reconhecemos como o Pai, somos salvos e erguidos à sua santíssima presença como filhos. Quando o reconhecemos como Deus, prostramo-nos humildemente aos seus pés e o adoramos. “Tributai ao Senhor ó filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e poder! Rendei-lhe a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor com ornamentos sagrados” (Salmo 29.2)


 
Queridos, atentemo-nos para a realidade de que fomos criados para adorar. Pois Deus nos salvou, de um mundo terrivelmente perverso, de um estado de condenação e nos colocou em um lugar de destaque na presença dele. Sendo assim, não devemos fazer outra coisa se não o adorar, exaltar, glorificar. Não adoremos a Deus somente pelo que ele fez, faz e irá fazer, mas pelo que ele é. Seja você um adorador! Não importam as circunstancias adore, pois são esses que o Pai procura.

Deus está com suas mãos abarrotadas de bençãos e graças para nós. Se ainda não fomos alcançados por elas, com toda a certeza é porque o problema está em nós! Eu, você, somos mais que vencedores em Cristo, a vitória é nossa. Mas é preciso dar o primeiro passo, sairmos do nosso lugar e irmos ao encontro do Pai.


Deus não nos mima, ele não nos estragaria dessa forma. Ele quer apenas que o reconheçamos definitivamente como o Senhor e salvador de nossas vidas.

Um grande abraço e até a próxima com a graça de Deus!

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